Quando esta glamourosa Senhora bate a nossa porta, tudo começa a fazer sentido. Então, ou nos desesperamos com sua aproximação, nitidamente certa, ou tranquilos e de coração manso, puxamos uma cadeira para ela e a recebemos com a maior cordialidade de quem já sabia que ela iria chegar. E sabendo disso, antes mesmo de conhecê-la, já amigavelmente preparou o momento para um bom papo. É uma prosa boa, que nem parece prestação de contas de tão leve que é. A cada fato alegre, os olhos brilham. A cada tristeza, os olhos marejam, mas em nenhum momento envergonhados. Todos justificados na batalha que é viver.
A morte é o último degrau, aquele perto da porta. Você vai por o pé nele, a porta vai abrir e quem estiver lá do outro lado dela, vai te receber ainda no degrau. Sem volta.
O que fazer diante da morte? Nada. Somente entre.
Thiago Saveda
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